domingo, 18 de setembro de 2011

Passado e Presente

Certos cenários podem nos remeter ao passado. Um aparelho de ar condicionado, um prédio mais moderno, trazem para o presente. Mas a torre redonda no primeiro plano e o prédio antigo no último plano nos fazem transitar pelo tempo.
Colégio Antigo em Florianópolis

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sara, Xerxes e as enchentes

Sara e Xerxes são amigos meus e moram numa região de uma cidade do Vale do Itajaí que alaga nas grandes enchentes. Eles compraram o terreno e construíram a casa muito depois da enchente de 1983 e eu, que vira o alagamento lá de cima do Morro da Cruz, avisei a eles que o terreno enchia. Pois bem, dito e feito: em 2008 a casa deles ficou com 1 metro de água. Não se queixaram, pois eu os havia avisado. Perderam móveis, mas levaram muita coisa para o sobrado (o 1º andar da casa) e o prejuízo maior acabou sendo pago pelo seguro (perderam um carro, que ficou submerso). Sara e os dois filhos foram para a casa de amigos e Xerxes ficou tomando conta da casa (durante a enchente, salteadores navegavam em busca de casas vazias, para saqueá-las). Baixadas as águas, Xerxes bolou algumas engenhocas (cogitou de fazer uma balsa com garrafas "pet" para fazer seu carro flutuar) e Sara encomendou móveis à prova d'água. Eu mesmo presenteei Xerxes com um protótipo de balsa: garrafas plásticas de Coca-Cola, unidas por dois sarrafinhos e um carro também de plástico em cima, fixado com braçadeiras de nylon. Testamos a balsinha na piscina e o conjunto flutuou. Mas Marcos, filho de Sara e Xerxes, logo tirou o carrinho do barco e foi brincar em terra firme.
Ao longo de 2009 os reparos foram feitos na casa.
A enchente de 2011 serviu para Sara e Xerxes testarem as obras à prova d'água que fizeram. Mesmo nervosos e temerosos com a subida das águas, resolveram ficar em casa, vendo o andar de baixo ser inundado. Levaram tudo para cima e só ficou embaixo o que já fora feito para resistir à água. Instalaram-se no andar superior, Xerxes, Sara e os filhos Marcos e Yara, alimentando-se de sanduíches e outras comidas não perecíveis. Sem energia elétrica, não havia internet, televisão a cabo e celular. Contou-me Xerxes que ficavam vendo a paisagem, a água que tudo inundara e conversando, até 21 horas, quando iam dormir (tal como se fazia até a década de 60, quando não havia televisão).  Isto durou dois dias e duas noites. Depois as águas baixaram. E uma capivara estava instalada na piscina da casa. Já estava há três dias lá, quando Xerxes e Sara me contaram sobre os dias da enchente e os esforços feitos para espantar a capivara sem cometer crime ambiental. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Impostômetro atinge R$ 1 trilhão nesta terça-feira - Terra

O noticiário de ontem deu ênfase à carga tributária. Curiosamente isto é tratado como se a instituição de impostos fosse obra divina ou determinação do executivo. Impostos são criados por norma constitucional, ou legal, ou seja, pelos representantes do povo. Se o povo não consegue pressionar seus representantes para diminuírem os impostos, então não se faça de bobo ou de vítima.
O problema é que na hora da pagar impostos, todo mundo foge, mas na hora de receber subsídios, de ter benefícios governamentais, as pessoas se esquecem que isto vem do imposto.
Isto me lembra um episódio num condomínio em que vivi: durante a assembléia, foi votada a execução de uma obra. Todos aprovaram. Só que o dinheiro do caixa, obtido com a arrecadação ordinária do condomínio, não permitia a obra. Era preciso fazer um rateio da despesa extra que decorreria da obra. Votado o rateio, este foi aprovado por escassa maioria. Ou seja: teve gente que votou na obra e não votou no rateio. Queria que o dinheiro viesse de onde?
E no que é gasto o dinheiro do imposto? Boa parte, a maior parte para comprar remédios, fazer estradas, pagar servidores públicos etc etc. O que falta é racionalidade e sinceridade, franqueza, na discussão sobre a carga tributária. Veja mais aqui: Impostômetro atinge R$ 1 trilhão nesta terça-feira - Terra:

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Município de Bundas

Há um município na província de Moxico, em Angola, chamado Bundas. Não sei se esta palavra é corrente no português de Angola, mas para nós, brasileiros, soa estranho. Para saber sobre Moxico, clique aqui; para ler uma notícia sobre o município de Bundas, clique aqui. Para saber mais sobre Bundas, clique aqui.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Antigas atualidades

O texto abaixo, também do Visconde do Uruguai, é de 1858/59. Sua atualidade demonstra uma conduta repetitiva que, mais do que defeituosa, revela uma cultura persistente. Está certa ou errada, já que dura tanto? O que se pode concluir de uma prática tão duradoura? Seria uma ética a ser assimilada?
Os partidos entre nós vivem acusando-se reciprocamente dos mesmos atos, e encobrindo-os e justificando-os quando são seus, o que destrói as noções do justo e do honesto.”
“Cada um pretende que o funcionário administrativo lhe preste aquele auxílio contra o qual levantará celeuma, se for dado ao adversário. A intervenção do governo em nosso favor é justa; é um crime se a bem do nosso contrário.” (Ensaio de Direito Administrativo, pp. 95-96).
 

domingo, 11 de setembro de 2011

As aparências enganam

As fotos abaixo, parecem ser de uma floresta, mas foram tiradas perto do calçadão de Jurerê Internacional.




Um local triste