Fico impressionado com a ira antitabagista que atinge as pessoas. Aqui no Brasil, além disso, opiniões contrárias ao que está na moda não são aceitas. Quando estive nos EUA impressionou-me o fato de que, na frente de um protesto contra a Guerra do Iraque, havia um grupo se manifestando a favor da guerra. Aqui, isso seria considerado provocação e os dois grupos logo se engalfinhariam.
Quando entrei com a ação que procurava coibir os exageros da propaganda anti-tabagista, impressionou-me o horda que investiu contra a idéia.
O fumante me parece o Goldstein do momento. Volta e meia - como no 1984 de Orwell - desencadeiam-se os dois minutos de ódio contra cigarros e fumantes. Impressionou-me o momento em São Paulo, quando começa a vigorar a nova lei anti-fumo.
Se houvesse a mesma fúria repressora contra bebidas alcoólicas, barulho, furtos, roubos, corrupção, sonegação de impostos, com certeza estaríamos mais felizes.
Mas só os fumantes protagonizam os Dois Minutos de Ódio...
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