Há pessoas que chegam de uma viagem noturna e logo saem para otimizar o tempo. É verdade que há lugares cuja primeira visita é tão excitante, que a euforia toma o lugar do sono e do cansaço. Excitante ou não a primeira visita, é quase inevitável que a primeita parada seja no hotel. Hoje, a primeira coisa que pedem é um cartão de crédito (provavelmente para garantir que o hóspede não saia sem pagar).
Mas não creio que a fuga sem pagamento seja o único problema dos hoteleiros (pelo menos no Brasil). É que independente da categoria dos hotéis brasileiros, os cabides têm a mesma composição: o gancho e o corpo do cabide são peças independentes (clique aqui para ver um anúncio deste tipo de cabide). Na verdade, não há gancho, mas sim uma braçadeira totalmente presa ao cilindro (cabideiro) do armário, de modo que o corpo do cabide encaixa numa fenta da braçadeira. Como não é possível arrancar a braçadeira sem danificá-la e como o cabide sem a braçadeira não serve para coisa alguma, o ladrãozinho de hotel não encontra vantagem no furto.
Diferentemente dos hotéis brasileiros, os hotéis estrangeiros em que estive possuem cabides de uma peça só, como os que compramos no supermercado e como os que temos em casa. Ou seja, o cabide pode ser tirado por completo do armário e lá recolocado, como fazemos com nossas roupas do cotidiano.E pode ser furtado, mas parece que não há este costume por parte dos hóspedes daqueles hotéis (lembro-me perfeitamente que hotéis da França e dos EUA não possuem a tal configuração anti-furto de cabides).
Também são incomuns nos hotéis brasileiros em que estive (e não eram hotéis simples ou baratos) as TVs de plasma ou de LCD (aquelas fininhas). Fui descobrir o provável motivo num hotel em São Paulo: a TV de plasma (ou LCD) estava presa no móvel por um cadeado.
Em hotéis no exterior são comuns as tais TV's fininhas.
Talvez não reste aos hotéis outra coisa a não ser se previnirem contra hóspedes ladrões. Afinal, uma TV LCD ou de plasma, em regra, custa menos de 10 mil reais; um cabide, muito menos ainda. E, como o STF adotou o programa "Tolerância 10 mil" (não se caracterizam certos crimes se o dano é inferior a dez mil reais), resta somente evitar o furto, pois, se o valor do bem subtraído for abaixo de 10 mil reais, o ladrão provavelmente ficará impune.
E se os hotéis de classe média e alta tomam tanto cuidado com furtos, provavelmente vejam em seus hóspedes os mais prováveis ladrões, o que indica que não é, necessariamente, a baixa renda que leva à delinquência.
Ou, talvez, os ladrõezinhos abastados gostem, "apenas", de levar, gratuitamente, lembrancinhas dos hotéis em que se hospedam.
Mas não creio que a fuga sem pagamento seja o único problema dos hoteleiros (pelo menos no Brasil). É que independente da categoria dos hotéis brasileiros, os cabides têm a mesma composição: o gancho e o corpo do cabide são peças independentes (clique aqui para ver um anúncio deste tipo de cabide). Na verdade, não há gancho, mas sim uma braçadeira totalmente presa ao cilindro (cabideiro) do armário, de modo que o corpo do cabide encaixa numa fenta da braçadeira. Como não é possível arrancar a braçadeira sem danificá-la e como o cabide sem a braçadeira não serve para coisa alguma, o ladrãozinho de hotel não encontra vantagem no furto.
Diferentemente dos hotéis brasileiros, os hotéis estrangeiros em que estive possuem cabides de uma peça só, como os que compramos no supermercado e como os que temos em casa. Ou seja, o cabide pode ser tirado por completo do armário e lá recolocado, como fazemos com nossas roupas do cotidiano.E pode ser furtado, mas parece que não há este costume por parte dos hóspedes daqueles hotéis (lembro-me perfeitamente que hotéis da França e dos EUA não possuem a tal configuração anti-furto de cabides).
Também são incomuns nos hotéis brasileiros em que estive (e não eram hotéis simples ou baratos) as TVs de plasma ou de LCD (aquelas fininhas). Fui descobrir o provável motivo num hotel em São Paulo: a TV de plasma (ou LCD) estava presa no móvel por um cadeado.
Em hotéis no exterior são comuns as tais TV's fininhas.
Talvez não reste aos hotéis outra coisa a não ser se previnirem contra hóspedes ladrões. Afinal, uma TV LCD ou de plasma, em regra, custa menos de 10 mil reais; um cabide, muito menos ainda. E, como o STF adotou o programa "Tolerância 10 mil" (não se caracterizam certos crimes se o dano é inferior a dez mil reais), resta somente evitar o furto, pois, se o valor do bem subtraído for abaixo de 10 mil reais, o ladrão provavelmente ficará impune.
E se os hotéis de classe média e alta tomam tanto cuidado com furtos, provavelmente vejam em seus hóspedes os mais prováveis ladrões, o que indica que não é, necessariamente, a baixa renda que leva à delinquência.
Ou, talvez, os ladrõezinhos abastados gostem, "apenas", de levar, gratuitamente, lembrancinhas dos hotéis em que se hospedam.
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