Duas histórias de mulheres que queriam pensão alimentícia para seus filhos me impressionaram. Em ambas, o pai era desconhecido. É que, para que uma mulher consiga que o pai de seu filho pague pensão para a criança, é necessário que saiba quem é o pai. Pois bem, Analina é uma conhecida minha, profissional do Direito. Contou-me que uma moça a procurou para acionar o pai de seu filho a pagar pensão. Analina perguntou como que a moça ficara grávida e ela disse que fora "no bonde". O bonde era uma forma de "dançar" nos bailes, em que homens e mulheres "dançam" uns atrás dos outros, valendo todo tipo de envolvimento sexual, inclusive a relação sexual propriamente dita, feita de pé e andando. Por óbvio o moça não sabia quem era o pai de seu filho e não houve como propor ação de alimentos.
Outro caso, que Anabela, outra conhecida, me contou foi de uma adolescente, que, aos 14 anos, ia ao banheiro da escola, no recreio, e lá também tinha relacionamentos sexuais. A cada recreio era um parceiro. Também ficou grávida sem poder identificar o pai de seu filho e, pois, sem ter como acionar alguém para lhe pagar pensão.
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