Hoje, 1º de julho, começam as férias escolares. Não sei se ainda começam, hoje, neste dia. Em 1967, 68, quando eu estava na faixa dos 10 anos de idade, as férias começavam em 1º de julho. O frio, em tempos de grande sucesso dos filmes de faroeste, fazia com que nos sentíssemos no clima para brincar de mocinhos e bandidos. Minha mãe fez uma roupa de "cowboy" reformando um traje antigo de minha irmã. Era um tecido que parecia veludo. A cor era verde. Então, munido de pistolas, cartucheira, botas, chapéu (marca Tremendão) etc, eu saía brincando com os outros meninos. As pistolas eram municiadas com espoletas fixadas em rolinhos de papel (havia umas de metal, mais caras, para "revolvinhos" mais sofisticados).
Um dia apareceu um cavalinho num dos terrenos baldios da vizinhança, mais precisamente onde é hoje a agência do Banco do Brasil em Itajaí. E ficamos, por vários dias, brincando no cavalinho petiço, nos sentindo como nos filmes que passavam nas tardes de domingo no Cine Luz.
Um dia apareceu o rapaz que cuidava do cavalinho, e saiu correndo atrás de nós. Fugimos todos e o cavalinho não foi mais colocado para pastar naquele terreno. Mas, enquanto o fim da infância não chegava, continuava-se brincando de "cowboy".
|
Cowboy |
|
Petiço |
|
Cowboy Itajaí |
|
Faroeste itajaiense |
|
Pitiço e Cowboy |
Nenhum comentário:
Postar um comentário