Acho muito prazeiroso ornamentar árvores de natal. Prefiro a árvore natural e, dentre as naturais, acho o mais bonito o pinheiro tipo europeu (não sei se é o nome certo, mas assim o conheci). Havia um na casa de meus pais. Foi cortado uma vez, ao meio e, deste então, a cada dois anos, brotava um outro pinheiro, a partir do corte. Havia períodos em que brotavam dois pinheiros. O mesmo acontece na minha casa: tenho um pinheiro, que desde a primeira vez que cortei, brota um ou mais pinheiros. Assim, há mais de seis anos que, anualmente, corto o pinheiro que brotou. Agora nasceram três pinheiros a partir da metade cortada, de modo que tenho pinheiro natural para os próximos dois natais, além do que cortei este ano. O corte não é crime ambiental, pois se trata de árvore exótica. Além disso, como não corto a árvore, mesmo que fosse nativa, haveria manejo correto. Acima, a foto da árvore que eu e minha família ornamentamos este ano. Antes eu colocava muito algodão para imitar neve. Depois que vi neve (no Chile - Valle Nevado), percebi que no nosso natal não é cabível evocar lembranças do frio e da neve. E só coloco um pouquinho de algodão na árvore, para lembrar nossos antepassados que vieram da Europa e trouxeram os costumes natalinos para cá.
O fato do pinheiro nascer e crescer muito próximo dos outros que vêm do mesmo tronco, o deixa meio torto, de modo que há necessidade de endireitá-lo. Faço isto com fios de nylon, que se vê acima do pinheiro (parecem teias de aranha, mas não são).
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