Leôncio, amigo meu, tem duas irmãs, Gerusa e Herondina, ambas na faixa dos 30 anos. Pois um dia destes Leôncio me contou que, numa daquelas conversas domésticas, Gerusa lhe falou de uma peça que Herondina lhe pregou quando as duas estavam, uma com 7 e outra com 10 anos. Gerusa tem um pouquinho mais de sinais no corpo, ou mais pintas ou pintinhas do que a média das pessoas (se há que há uma média para isso). E, certa feita, Herondina lhe falou que comprara uma borracha para apagar sinais, ou pintas e, ato contínuo, apagou um sinal que tinha no corpo.Gerusa ficou entusiasmada e pediu a borracha emprestada. Esfregou, esfregou, esfregou em um dos seus sinais e nada saiu. Então Herondina abriu o jogo: tinha pintado o braço com lápis de maquiagem.
A história não deixa de ser mais uma daquelas típicas de crianças. O que impressionou Leôncio, porém, foi Gerusa ainda lembrar dela, agora, depois de se passarem mais de 25 anos do fato; se preocupar com as pintas no corpo e lembrar com aborrecimento da traquinagem de Herondina.
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