Criança fantasiada de Índio |
Sábado de manhã não tinha manifestação alguma. Salvo, é claro, lojas que, desde uns quinze dias antes, vendiam produtos carnavalescos e tocavam músicas da Carnaval para atrair fregueses. Sábado à tarde surgia o bloco Copo e Bola. Eram uns rapazes (hoje já estão com certa idade) que se fantasiavam, levavam à frente de todos um estandarte (com o nome do bloco) e ficavam batucando na rua Hercílio Luz. Depois iam ao Dinamarca e, quando este fechou, ao Bar da Trude. O aparecimento do Copo e Bola era o sinal de que o Carnaval tinha chegado.
À noite todos iam para os Bailes: Guarani, Vila, Fazenda, Tiradentes. Havia a Sociedade Sebastião Lucas, que era frequentada por afro-descendentes e não sei se hoje ainda existe tal tipo de situação.
No Guarani, fotos dos bailes das décadas de 50 a 70 me revelaram um fato curioso: as pessoas "pulavam" ou desfilavam no salão sempre num círculo que girava no sentido anti-horário. Ano após ano o círculo sempre girou no mesmo sentido. Até hoje não entendi porque...
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