sábado, 16 de outubro de 2010

Agostinho Alves Ramos

Itajaí, 150 anos de fato, 352 de direito XXIV

J.M. Rodrigues, citado por Silveira Júnior, informa que Agostinho Ramos foi um homem de muito respeito e consideração, verdadeiro político na extensão da palavra, serviçal, protetor e amigo verdadeiro das pessoas de sua intimidade (...). Foi o civilizador do povo daquela localidade; nada se fazia sem indicação e consulta dele (1).
Bernadete Flores, em dissertação de mestrado defendida em 1979, escreve o seguinte:
Fundador é aquele que toma a si o encargo de líder na nova póvoa que vai surgindo, que a organiza e a faz prosperar em decorrência de uma centralização de interesses, convergindo todos para um único ponto, em torno do chefe – o fundador, que passa a ser o administrador. Foi o que aconteceu a Agostinho Alves Ramos, em fins de 1823, quando chegou a Itajaí (2).
Agostinho Alves Ramos, que viera de Desterro, mas cujo local de nascimento até hoje é incerto, morreu em 16 de julho de 1853.
Van Lede, que esteve em Itajaí, em abril de 1842, fala de duas autoridades do lugar, como foi visto. A outra autoridade, o Juiz de Paz, era Antônio Dias de Arzão, falecido em 21 de novembro de 1843 (3). Ele foi o último Arzão mencionado nos textos consultados sobre a história de Itajaí.

Notas:
1 - SILVEIRA JÚNIOR, Norberto. Itajaí. São Paulo, Comemorativas, 1972, p.24.
2 - FLORES, Maria Bernadete Ramos. História Demográfica de Itajaí – Uma População em Transição. 1866/1930. Florianópolis, 1979. Dissertação aprovada pelo Curso de Pós-Graduação em História da UFSC, p.52.
3 - SILVA, Pedro Ferreira e. Reminiscências. Itajaí-Cem Anos de Município. Itajaí, 1960 (sem numeração de página).

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