Uso suspensórios. É cômodo e confortável. Minha mãe dizia que há pessoas que veem a moda como lei. Creio que sim, pois suspensórios de abotoar (como os da foto acima) são mais funcionais e seguros que os de garrinha. Pouquíssima gente usa no Brasil (vejo muito em filmes), donde a moda de não usar suspensório parece ser lei.
Talvez por isso, já procurei suspensórios de abotoar de norte a sul do Brasil e só encontro os de garrinha. Já me prontifiquei, junto aos comerciantes que procuro, a garantir a compra do produto. Mas nada!
Durante algum tempo, o Correia me quebrou uns galhos e fabricou suspensórios de abotoar ou consertou uns antigos que eu tinha.
Pois bem, bastou eu chegar num aeroporto como o de Nova Iorque ou o de Lisboa, que nas próprias dependências do setor de passageiros achei uma loja que vendia suspensórios de abotoar. Na Espanha, encontrei os tais suspensórios na primeira loja do El Corte Inglês que entrei (Santiago de Compostela - que poderia ser Santo Iago também).
Quando vejo esta dificuldade de encontrar suspensórios no Brasil, lembro-me dos réus em ações penais decorrentes de não recolhimento de contribuição previdenciária retida dos empregados (art. 168-A do Código Penal). Eles alegam que não pagaram a contribuição por causa das dificuldades financeiras. Perguntados sobre a causa das dificuldades financeiras, dizem que foram mal nos negócios por causa da concorrência. Ou seja: sem condições de competir com os concorrentes, viram o negócio ir pro brejo e empurraram a conta para o contribuinte.
Talvez se tivessem atendido as expectativas dos clientes (caso dos suspensórios de abotoar), teriam feito frente à concorrência, mantido-se no negócio e pago as contribuições previdenciárias que já haviam descontado da remuneração de seus empregados.
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