Hoje é dia de São João Batista. Quando criança, na década de 1960, eu fazia uma fogueira no jardim da casa, meu pai comprava fogos de artifício na Loja Lauro Silva e até soltávamos balões (isso foi só uma vez, pois logo nos alertaram dos perigos de tal prática). A fogueira era fácil de fazer, pois havia sempre lenha em casa, para o fogão (o fogão a lenha deve ter caído em desuso, lá em casa, por volta de 1965). Depois que não se usou mais o fogão a lenha, a gente tinha que catar a madeira fora do quintal casa.
Minha mãe fazia quentão e pinhão e eu colocava uma imagem de São João Batista no quintal , perto da fogueira. A imagem era do meu avô (João Marques Brandão, apelidado de Joca, falecido em 1930) e uma tia ma deu (repassou-me a herança) por meu nome ser João Marques Brandão Néto.
Aqui no sul as festas juninas (Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo) se fazem também para espantar o frio: há bebida quente (o quentão, que é uma mistura de vinho, cachaça, gengibre, cravo, podendo haver outras adições, como gemada e suspiro), o pinhão (que é uma espécie de castanha que dá no pinheiro), batata doce, cará com melado etc. E a fogueira. As mais monumentais que vi foram na festa que se fazia no bairro São João , no dia de São João (em Itajaí, claro!) e no parque Dom Bosco (dos Salesianos) no dia de São Pedro e São Paulo.
E havia nas festas as quermesses: barraquinhas com churrasco, pescaria (com uma vara tendo na ponta um gancho à moda de anzol, se pescavam prendas enterradas no sipilho e só com um ganchinho de fora), bingo, roleta, café com bolo etc.
Na festinha de São João lá em casa, a gente tomava o quentão ao lado da fogueira para se esquentar e soltava os foguetinhos: traque (uma espoleta que fazia barulho ao ser jogada no chão,) buscapé (um foguetinho que andava pelo chão a perseguir as pessoas), girândola (se pregava num cabo de vassoura e a pólvora fazia o foguetinho girar), vulcão (um cone com pólvora dentro que soltava fogo como um vulcão), lágrima (um palito de fósforo que soltava chamas no chão) e outras coisas mais, todas muito bonitas.
Aqui no sul as festas juninas (Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo) se fazem também para espantar o frio: há bebida quente (o quentão, que é uma mistura de vinho, cachaça, gengibre, cravo, podendo haver outras adições, como gemada e suspiro), o pinhão (que é uma espécie de castanha que dá no pinheiro), batata doce, cará com melado etc. E a fogueira. As mais monumentais que vi foram na festa que se fazia no bairro São João , no dia de São João (em Itajaí, claro!) e no parque Dom Bosco (dos Salesianos) no dia de São Pedro e São Paulo.
E havia nas festas as quermesses: barraquinhas com churrasco, pescaria (com uma vara tendo na ponta um gancho à moda de anzol, se pescavam prendas enterradas no sipilho e só com um ganchinho de fora), bingo, roleta, café com bolo etc.
Na festinha de São João lá em casa, a gente tomava o quentão ao lado da fogueira para se esquentar e soltava os foguetinhos: traque (uma espoleta que fazia barulho ao ser jogada no chão,) buscapé (um foguetinho que andava pelo chão a perseguir as pessoas), girândola (se pregava num cabo de vassoura e a pólvora fazia o foguetinho girar), vulcão (um cone com pólvora dentro que soltava fogo como um vulcão), lágrima (um palito de fósforo que soltava chamas no chão) e outras coisas mais, todas muito bonitas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário