sexta-feira, 16 de julho de 2010

EM BUSCA DE UM FUNDADOR I

Itajaí: 150 anos de direito, 352 de fato XVII

A partir de 1799, passam-se, então, os últimos 24 anos em que Itajaí é apenas um lugar de poucas casas, às margens do rio do mesmo nome.
No ano de 1820, lá chegava Antônio de Menezes Vasconcelos Drumond. Ele fora incumbido, pelo Ministro Tomaz Antônio de Vilanova Portugal, de fundar uma colônia. Sobre Drumond, Almeida Coelho fez alguns comentários, na obra “Memória Histórica da Província de Santa Catarina”, publicada pela primeira vez em 1853 e reimpressa em 1877. Este autor nasceu em 1792, na então Vila do Desterro. Assentou praça no Regimento de Linha da Ilha de Santa Catarina e, sendo reformado do serviço militar em 1849, foi nomeado Secretário da Câmara Municipal do Desterro (1).
A respeito de Drumond, Almeida Coelho diz o seguinte:
Este homem gastou um ano em passear e iludir o Ministro a bem de seu interesse particular, vexando aos pobres moradores do lugar, a quem dava a tarefa de serrar taboado, e cujos jornais nunca foram pagos, apesar de dispender a Fazenda Real, em tão pouco tempo, pois retirou-se em 1821, o melhor de cinco mil cruzados; não fez mais do que uma derrubada, sem deixar sinal algum de colônia. Ouviu-se por muitas vezes dizer: aproveitemos o Ministro de Estado que está velho (2).

Notas:
1 - PIAZZA, Walter Fernando. Santa Catarina: Sua História. Florianópolis, Editora da UFSC-Editora Lunardelli, 1983, p. 22.
2 - SILVA, Afonso Luiz da. Itajaí de Ontem e de Hoje. - não constam outros dados - p. 10.

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